sábado, 23 de maio de 2009

O mundo anda em duas rodas World rolls over two wheels


Os primeiros movimentos pelas bicicletas comunitárias surgiram em Amsterdã, que continua a ser o paraíso das bikes. O desafio em BH é o relevo.

Várias cidades em todo mundo estão preocupadas com a questão do trânsito e da poluição. A substituição dos carros pelas bicicletas está sendo incentivada por vários governos como uma forma de se enfrentar esses problemas. Veja o que está acontecendo.

Amsterdã: meca das bicicletas

Não resta dúvida: essa é a capital mundial das bicicletas. Cerca de 40% dos deslocamentos da cidade são feitos com a "magrela". Quase todos os moradores têm ao menos uma sempre das mais velhotas e básicas possíveis. Elas são usadas para ir à escola, ao trabalho, ao show. Lá pedala-se de salto alto, segurando um guarda-chuva ou carregando bebês sem perder a elegância. Com 750 mil habitantes, a cidade tem 400 quilômetros de ciclovias. Foi lá, inclusive, que surgiram os primeiros movimentos pelas bicicletas comunitárias. Nos anos 60, um grupo de jovens pintou bikes de branco e as distribuiu pela cidade, para serem usadas e devolvidas por qualquer um, de graça.

Londres: vale-bicicleta

Depois de passar a cobrar pedágio para os carros circularem no centro da cidade, o que aumentou o número de ciclistas na região, Londres lança o Cyclescheme: um programa de incentivo para que empresas comprem bicicletas com impostos reduzidos e as ofereçam a seus funcionários como um benefício. Uma espécie de vale-transporte, porém em forma de bicicleta. Quem adere ganha um vaucher no valor de 1 mil libras, cerca de 3 mil reais, e vai até uma das lojas cadastradas para escolher sua bike. O veículo pertence à empresa, mas também pode ser usado pelo trabalhador nas horas livres. Se a pessoa sair do emprego, tem o direito de comprar a bike por um preço de mercado, digamos, justo.

Paris: sobre duas rodas

Na Cidade Luz, a cada 300 metros se topa com uma estação de bicicletas públicas. É pegar a magrela numa estação e largar na outra. Ao todo são cerca de 20 mil veículos alugados por preços camaradas: o passe anual sai por 29 euros, menos de 75 reais. O programa Velib, contração das palavras franceses vélo (bicicleta) e liberté (liberdade), é o maior que existe o gênero. Mas não o único nem o primeiro. Copenhague, na Dinamarca, tem um serviço parecido desde 1995. Cidades como Barcelona e Sevilha, na Espanha, Estocolmo, na Suécia, Helsinque, na Finlândia, Oslo, na Noruega, Viena, na Áustria, e Bruxelas, na Bélgica, também oferecem a seus habitantes e turistas a liberdade de ir e vir de bicicleta.

Bogotá: exemplo latino

Em menos de seis anos, a cidade ganhou mais de 300 quilômetros de ciclovias, as chamadas ciclorutas, equipadas com bicicletários. O uso das magrelas passou de 1,5% para 6,5% do total de viagens diárias na cidade. A população tomou tanto gosto pela coisa que o Dia Sem Meu Carro é realizado não só uma, mas duas vezes por ano. Das idéias mais inovadoras, vale citar a integração do transporte público com o estacionamento para bicicletas. Ao pagar a passagem de ônibus, o usuário recebe dois adesivos com o mesmo número. Um deles é colado à bicicleta, o outro fica de posse do usuário, que deve apresentá-lo na hora de retirar o seu veículo dos bicicletários, instalados nos terminais de ônibus.

Fonte: (BHTRANS)

The first campaigns for bycicles shared use appeared in Amsterdam that keeps being "bycicles paradise". Challenge in Belo Horizonte is the hilly terrain.

Many cities around the world are worried about traffic and polluent emissions. Change of cars by bycicles are being stimulated by many governments. Check out what's going on:

Amsterdam: Bycicles Mecah

There is no doubt that this is the bycicle world's capital. Around 40% of city's travels are made by bycicles. Almost each resident has at least one, from the oldest and cheapest to brand new expensive bycicles. They are used for going to school, to work, to the show. Using high heels, holding an umbrella or carrying a baby without losing elegance. Amsterdam has around 242 miles of bycicles paths and 700,000 inhabitants. It was there where the first shared bycicles campaigns appeared. During the 60s one group of youngsters inked bycicles using white color and spreaded all over the city in order to being used and returned by anyone for free.

London: bycicle tickets

After charging drivers to enter downtown, what increased number of cyclers, London launched the Cyclescheme: a incentive program for businesses so that they can buy bycicles with low taxes and offer to their employees as a benefit. It's a kind of a travel ticket but as a bycicle. Who addopts gets a 1,000 pounds voucher, around 1,500 dollars or 3,000 reais, and goes to one of the authorized shops to get your bike.

Paris: over two wheels

There is a public bycicle station every 300 meters in the city of lights. All you have to do is getting the bike in one station and returning it in another one. There are around 20,000 units rented by cheap prices: yearly ticket costs 29 euros, less than 75 reais or 35 dollars. The Velib program, french words contraction for bycicle (vélo) and freedom (liberté), is the biggest in its area but not the only one. Copenhagen in Denmark has a similar service since 1995. Cities such as Barcelona and Sevilla in Spain; Stockolm in Sweeden; Helsink in Finland; Oslo in Norway; Vienn in Austria; Bruxels in Belgium also offer to its residents and tourists freedom of circulate by bycicle.

Bogotá: A latin example

In less than six years this city got more than 180 miles of bycicle paths the so called ciclorutas equiped with bycicle parking. Use of bikes boomed from 1.5% to 6.5% of total number of daily travels. People liked so much that the "day without car" happens not once a year but twice. One of the more innovative ideas was to integrate bycicle parking with other kinds of public transport. When a user pays for the travel he receives two stickers with the same number. One of them is attached to the bike and the other stays with him and must be presented when he takes off his bycicle from the proper parking lot close to bus stations.

Reference: (BHTRANS)

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