A matéria seguinte aborda o desafio do transporte no século XXI. Algo mais difícil que conseguir verbas, planejar soluções ou vencer burocracias, a mudança de um hábito. Especialmente em uma cidade como Belo Horizonte onde a frota, que já ultrapassou 1.000.000 de veículos, não pára de crescer.
Os automóveis são um fator de coesão dos subúrbios, onde as famílias de classe média de Chicago a Xangai costumam construir as suas residências. E, isso, segundo os especialistas, consiste em um grande obstáculo para os atuais esforços no sentido de reduzir drasticamente as emissões de gases causadores do efeito estufa que saem pelos canos de descarga, com o objetivo de reduzir o aquecimento global. Os carros de passageiros são responsáveis por 12% das emissões de gases causadores do efeito estufa na Europa – uma proporção que só está aumentando, segundo a Agência Ambiental Europeia –, e por até 50% em algumas áreas dos Estados Unidos.
Embora nas duas últimas décadas tenha havido tentativas de tornar as cidades mais densas e mais propícias para as caminhadas, os planejadores urbanos estão levando agora esse conceito para os subúrbios e concentrando-se especificamente em benefícios ambientais como a redução de emissões. Vauban, uma cidade ao sul da Alemanha que tem 5,500 habitantes e uma área aproximada de 2,6 quilômetros quadrados, pode ser a experiência mais avançada em vida suburbana com baixa utilização de automóveis. Mas os seus preceitos básicos estão sendo adotados em todo o mundo em tentativas de tornar os subúrbios mais compactos e mais acessíveis ao transporte público, com menos espaço para estacionamento. Segundo essa nova abordagem, os estabelecimentos comerciais situam-se ao longo de calçadões, ou em uma rua principal, e não em shopping centers à beira de uma auto-estrada distante.
“Todo o nosso desenvolvimento desde a Segunda Guerra Mundial esteve concentrado no automóvel, e isso terá que mudar”, afirma David Goldberg, funcionário da Transportation for America, uma coalizão de centenas de grupos nos Estados Unidos – incluindo instituições ambientais, prefeituras e a Associação Americana de Aposentados – que estão promovendo novas comunidades que sejam menos dependentes dos carros. Goldberg acrescenta: “A quantidade de tempo que se passa ao volante de um carro é tão importante quanto possuir um automóvel híbrido”.
Fonte: Elisabeth Rosenthal, de Vauban (Alemanha) para The New York Times, 12/05/2009, no Uol; extraído do site da BHTrans.
The following article is about transport's challenge in the 21st century. Something more complicated than obtaining finnancial ad, plannning solutions or facing bureaucracy, it's about changing an old habit. Specially in a city like Belo Horizonte where cars number, more than 1 million, keeps growing.
Cars are a cohesion factor of suburbs, where middle class families, from Chicago to Xangai, are used to build their houses. According to some experts, it's an obstacle for decreasing drastically greenhouse effect gases. Cars are responsible for 12% of whole emission in Europe - a increasing proportion, according to the European Environmental Agency -, and by 50% in some areas in the States.
Despite this fact, in the last two decades, some attempts have been made in order to make cities more dense and propitious to walk, urbanists are now applying this concept to suburbs and focusing specially on environmental benefits such as lowering emissions. Vauban, a 5,500 inhabitats and around 1,5 square miles village in south of Germany might be the most advanced low use use of cars suburban experience. Its principles are being applied in the whole world by attempts of making suburbs more compacts and accessible to urban transport, with less area for parking. According to this new approach, shops stay at a main street and not in a mall in a far highway.
"All our deveolpment since World War II has been focused on car and is has to change", says David Goldberg, employee of Transportation for America, a coalition of hundreds of entities in States - including environmental institutions, local administrations and the American Association of Retirement Communities - that are promoting new less car dependent communities. Goldberg adds: "The amount of time spent in a car is so important as using a hybrid car or not."
Reference: Elisabeth Rosenthal, from Vauban (Alemanha) for The New York Times, 12/05/2009, on Uol; extracted from BHTrans.
Os automóveis são um fator de coesão dos subúrbios, onde as famílias de classe média de Chicago a Xangai costumam construir as suas residências. E, isso, segundo os especialistas, consiste em um grande obstáculo para os atuais esforços no sentido de reduzir drasticamente as emissões de gases causadores do efeito estufa que saem pelos canos de descarga, com o objetivo de reduzir o aquecimento global. Os carros de passageiros são responsáveis por 12% das emissões de gases causadores do efeito estufa na Europa – uma proporção que só está aumentando, segundo a Agência Ambiental Europeia –, e por até 50% em algumas áreas dos Estados Unidos.
Embora nas duas últimas décadas tenha havido tentativas de tornar as cidades mais densas e mais propícias para as caminhadas, os planejadores urbanos estão levando agora esse conceito para os subúrbios e concentrando-se especificamente em benefícios ambientais como a redução de emissões. Vauban, uma cidade ao sul da Alemanha que tem 5,500 habitantes e uma área aproximada de 2,6 quilômetros quadrados, pode ser a experiência mais avançada em vida suburbana com baixa utilização de automóveis. Mas os seus preceitos básicos estão sendo adotados em todo o mundo em tentativas de tornar os subúrbios mais compactos e mais acessíveis ao transporte público, com menos espaço para estacionamento. Segundo essa nova abordagem, os estabelecimentos comerciais situam-se ao longo de calçadões, ou em uma rua principal, e não em shopping centers à beira de uma auto-estrada distante.
“Todo o nosso desenvolvimento desde a Segunda Guerra Mundial esteve concentrado no automóvel, e isso terá que mudar”, afirma David Goldberg, funcionário da Transportation for America, uma coalizão de centenas de grupos nos Estados Unidos – incluindo instituições ambientais, prefeituras e a Associação Americana de Aposentados – que estão promovendo novas comunidades que sejam menos dependentes dos carros. Goldberg acrescenta: “A quantidade de tempo que se passa ao volante de um carro é tão importante quanto possuir um automóvel híbrido”.
Fonte: Elisabeth Rosenthal, de Vauban (Alemanha) para The New York Times, 12/05/2009, no Uol; extraído do site da BHTrans.
The following article is about transport's challenge in the 21st century. Something more complicated than obtaining finnancial ad, plannning solutions or facing bureaucracy, it's about changing an old habit. Specially in a city like Belo Horizonte where cars number, more than 1 million, keeps growing.
Cars are a cohesion factor of suburbs, where middle class families, from Chicago to Xangai, are used to build their houses. According to some experts, it's an obstacle for decreasing drastically greenhouse effect gases. Cars are responsible for 12% of whole emission in Europe - a increasing proportion, according to the European Environmental Agency -, and by 50% in some areas in the States.
Despite this fact, in the last two decades, some attempts have been made in order to make cities more dense and propitious to walk, urbanists are now applying this concept to suburbs and focusing specially on environmental benefits such as lowering emissions. Vauban, a 5,500 inhabitats and around 1,5 square miles village in south of Germany might be the most advanced low use use of cars suburban experience. Its principles are being applied in the whole world by attempts of making suburbs more compacts and accessible to urban transport, with less area for parking. According to this new approach, shops stay at a main street and not in a mall in a far highway.
"All our deveolpment since World War II has been focused on car and is has to change", says David Goldberg, employee of Transportation for America, a coalition of hundreds of entities in States - including environmental institutions, local administrations and the American Association of Retirement Communities - that are promoting new less car dependent communities. Goldberg adds: "The amount of time spent in a car is so important as using a hybrid car or not."
Reference: Elisabeth Rosenthal, from Vauban (Alemanha) for The New York Times, 12/05/2009, on Uol; extracted from BHTrans.
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