segunda-feira, 20 de julho de 2009

Câmara discute novos postos de venda e recarga para cartão BHBus City Council discusses new BHBus ticket stops

A partir de uma audiência pública realizada no final do primeiro semestre deste ano, para discutir a possibilidade de adoção de meia tarifa no transporte suplementar, a vereadora Luzia Ferreira (PPS) recebeu outro tipo de demanda chegando ao gabinete: um pedido de intervenção junto aos órgãos competentes, no sentido de se ampliar o número de postos para venda e recarga dos cartões BHBus.


Com base nessa solicitação, a vereadora convocou uma reunião pública, realizada ontem, dia 28 de agosto, às 10 horas, no plenário Camil Caram. O evento contou com representantes da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans); Transfácil (consórcio firmado pelas empresas de transporte e tem a responsabilidade de operar o sistema e bilhetagem e comercializar os créditos eletrônicos); Sindicato das Empresas de Transporte coletivo de Belo Horizonte (Setra/BH); Caixa Econômica Federal (CEF); Sindicato dos Revendedores Lotéricos de BH (SONCOEMG) e Associações de Usuários, para discutir o assunto.


O superintendente da Transfácil, Luiz Cláudio Rocha, explicou que 81% dos 780 mil usuários da bilhetagem eletrônica em Belo Horizonte (dentro de um universo de um milhão e meio de passageiros/dia) usam o vale transporte e fazem o pedido de crédito pela internet ou por telefone.

Os outros 19% utilizam o cartão usuário, que pode ser comprado e recarregado em qualquer uma das 19 estações do metrô de BH, nas cinco estações do BHBus ou ainda em 23 pontos comerciais como drogarias, farmácias e papelarias.

Ainda de acordo com Luiz Cláudio, a Transfácil está com um projeto piloto, envolvendo 500 ônibus das linhas circulares, que atendem também as regiões de Venda Nova e São Gabriel, permitindo a compra e recarga do cartão usuário dentro dos veículos.


O presidente do sindicato das Casas Lotéricas, Marcelo Gomes de Araújo, ponderou que o sistema de transporte coletivo adotou a bilhetagem eletrônica para evitar o uso do dinheiro dentro dos coletivos. Dessa forma, não faz sentido vender cartões e recarregá-los nos ônibus, o que pode provocar riscos a passageiros, motoristas e operadores.


Ele sugeriu que a Transfácil permita esse comércio nas casas lotéricas, por meio de parcerias com a Caixa Econômica Federal. “Já temos o risco inerente à nossa atividade. Somos 280 lojas espalhadas por Belo Horizonte e mais de 80% da população da cidade utiliza nossos serviços”, informou.


O representante da CEF, Flávio Faria Felicíssimo, condicionou a liberação da venda dos cartões nas casas lotéricas à disponibilidade de tecnologia. “Em São Paulo já fazemos a venda e recarga nas casas de loteria e a adoção em BH é apenas uma questão de discutir os aspectos técnicos da medida”, concluiu.


O diretor de Atendimento e Informação da BHTrans, Cássio Almeida, informou que a empresa está trabalhando para aumentar o número de pontos de vendas do cartão, “embora não tenhamos identificado nenhuma demanda do usuário nesse sentido. Mas como o nosso objetivo é facilitar a vida do usuário achamos que é possível ampliar estes pontos”.


Ombudsman da BHTrans, Henrique Bizzotto, questionou como seria feita a recarga a bordo. “Se o cartão usuário não tem identificação. E como garantir o dinheiro e a indenização àquelas pessoas que perdem o cartão e querem bloqueá-lo?” Bizzoto sugeriu, ainda, uma reunião par discutir a adoção do cartão metropolitano porque, segundo ele, deve haver comunicação entre todo o sistema de transporte coletivo da Região Metropolitana de BH.


Os representantes do Conselho Municipal de Transporte, Ibiracy José do Carmo e da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo, Gislaine dos Reis, disseram que a ampliação dos pontos de venda e recarga facilita a vida do usuário, mas destacaram que o grande problema é com relação à compra do cartão, já que muitos usuários não sabem onde encontrá-lo.


Outra ressalva dos representantes dos usuários é com relação ao impacto que esta expansão trará ao preço das tarifas. “Vender o cartão em supermercado e em casa de loteria, seria muito bom para os passageiros, mas sabemos que ninguém vende nada pelo simples prazer de vender. É claro que o comerciante vai querer tirar algum lucro neste processo. E como fica o preço da passagem?”, ponderou Ibiracy.

No final da reunião, o vereador Totó Teixeira (PR), presidente da Câmara Municipal, lembrou aos participantes que no próximo final de semana a Câmara Municipal de BH vai sediar o Fórum Metropolitano e que esta é uma oportunidade para se discutir a questão do transporte e da integração deste serviço dentro da RMBH. Participou, também, da reunião o vereador Paulo Lamac (PT).


A criação ou não de novos pontos de venda e recarga será definida em nova reunião entre BHtrans, Transfácil, CEF, Casas Lotéricas e usuários do transporte, segundo a vereadora Luzia Ferreira. “Nossa intenção era a de iniciar o debate e agora vamos esperar uma definição. Se não acontecer nós faremos nova discussão”, encerrou a parlamentar.

Informações no gabinete da vereadora Luzia Ferreira (3555-1303/1304)

Fonte: Câmara Municipal de Belo Horizonte

Coming from a public audience in the end of the first semester of this year, for discussing half price tickets in Suplementar transport, councilor Luzia Ferreira (PPS) received another demand in her office: a requirement of intervention on authorities to spread top-ups BHBus cards stops.

Based on this requirement, the councilor called for a public meeting held on august 28th at Camil Caram plenary. The event had spokesmen of BHTrans (Belo Horizonte's traffic and transport company); Transfacil (consortyum signed among transport companies responsible for operating BHBus card); Setra/BH (Belo Horizonte's public transport companies union); CEF (Caixa Economica Federal);(SONCOEMG)union of lottery shops of BH and users union to discuss the topic.

Transfácil's inspector, Luiz Claúdio Rocha, explained that 81% of the 780,000 users of top-up card in Belo Horizonte (among a universe of 1,500,000 passengers/day) use the ticket and requests credits by internet or phone.

The remaining 19% uses the user card, that can be bought and top-uped in any of 19 overground stations, in Bus Stations or still in other 23 hotspots such as drugstores.

Still according to Rocha, Transfacil has got a pre-project involving 500 buses of circulares lines of Venda Nova and São Gabriel areas allowing to buy and top-up inside the vehicles.

Union of lottery salers president, Marcelo de Araujo, remembered that the public transport system addopted the electronic ticketing to avoid use of money inside the commute. So it's no reasonable selling tickets and top-up them inside commute, this may cause risks to passengers, drivers and employees.


He suggested that Transfacil allow this trade in lottery shops by agreements with Caixa Economica Federal. "We already have intrinsic risk in our activity. We are compound by 280 shops spread all over Belo Horizonte and more than 80% of population uses our services", informed.

CEF's spokesman, Flavio Felicissimo, tyed BHBus top-up cards sale in lottery shops to availability of technology. "In Sao Paulo we already sell and top-up in lottery shops and addoption of this in BH is just a matter of discussing technical details of the improvement", concluded.

Information and care director of BHTrans, Cassio Almeida, informed that the entrepeuner is working to increase number of top-up spots: "Although we hadn't detected any demand of users in this sense. Our goal is to make easier to users and we consider it's possible to spread these spots".

BHTrans Ombudsman, Henrique Bizzotto, questioned how would on board top-up work. "If user card has none ID, and how to ensure money and compensation for those who had lost the card or want to block it?" Bizzoto suggested still, a meeting for discussing addoption of metrepolitan card because according to him is necessary to have compatibility of the whole Great BH public transport system.

Spokesmen of local transport council, Ibiracy do Carmo and public transport users association president, Gislaine dos Reis, said that spreading of top-ups spots would make easier user's life but remembered that the major worry is about buying the BHBus card, many users don't know where to get it.

Other reservation is how this measurement would impact price of tickets. "Selling in a supermarket or in lottery shops would be very good to users, but we know that nobody sells nothing just for pleasure. Obviously that shopkeepers will want to obtain some profit from it. How would price of tickets be with that?", questioned do Carmo.

In the end of the meeting, councilman Teixeira (PR), City Council President, remembered to the members that in the end of the next week (by that time) BH City Council would host the metropolitan forum and this is a good opportunity to discuss local transport lines and connection of this service to metropolitan lines.

Creation or not of the new top-up spots will be decided in a new meeting between
BHtrans, Transfacil, CEF, lottery shops and users, according to councilor Ferreira. "Our inttention is to start a debate and now waiting for a decision",
finished the councilor.

More info at councilor Ferreira's office +55(31)3555-1303 or +55(31) 3555-1304.

Reference: Belo Horizonte City Council

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